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20/06/2013 :: Reportagem destaca a importância da realização de sondagens

Notícia veiculada na Rede Globo revela que o fechamento de rodoviárias da Grande BH é conseqüência, entre outros fatores, da falta ou inadequado processo de investigação geotécnica para realização das obras.

“A sondagem mais cara é a aquela que não é feita”. Essa foi a conclusão do engenheiro Augusto Bezerra sobre o fechamento da rodoviária de Vespasiano, cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a reportagem do programa MG-TV do último dia 06, antes mesmo da inauguração do terminal parte da pista afundou, impedindo o tráfego de veículos. Só então o município resolveu fazer o estudo de sondagem do solo, quando as obras já estavam praticamente concluídas. Os problemas foram ainda maiores ao se constatar que a obra foi construída onde antes havia um “lixão”.
 
De acordo com o engenheiro da Secretaria Municipal de Obras, Francisco Sales Nunes, os estudos do solo não foram feitos anteriormente porque já havia “quase certeza que [a obra] iria dar certo”. “Mas com as chuvas que tiveram, a gente fez um teste com veículos pesados, e houve um afundamento. Então, a gente preferiu liberar pra fazer esse estudo”, alegou. 
 
Bezerra, no entanto, alerta para esse fato, comum em muitas obras no país. “É possível fazer correções, mas essas intervenções pós-ocupação, pós-obras, são muito caras. E o estudo de sondagem não chega a ser nem 1% do valor da obra”, explica. 
 
Apesar de representar um baixo percentual no valor total da obra, muitos empreendedores e até mesmo engenheiros não realizam sondagens de acordo com as normas que tratam especificamente do assunto (NBR 6484 - Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT e NBR 8036 - Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos para Fundações de Edifícios). Os problemas nesse sentido geralmente estão relacionados com a locação ou a quantidade de furos inadequada, havendo casos, inclusive, de decisão pela não execução de sondagens, como foi o caso tratado na reportagem. Tais procedimentos, no entanto, podem trazer conseqüências mais brandas, tais como prejuízos financeiros como ocorrido no caso da rodoviária de Vespasiano, ou até conseqüências mais sérias, como dimensionamento errado das fundações podendo ocasionar, inclusive, colapso da construção.

Para mais informações, confira a reportagem na íntegra em anexo.

Fonte: http://www.g1.globo.com/
 
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